Departamentos de RH se constituem em células administrativas muito delicadas, pois deveriam se chamar de Departamento de Gente, onde gente competente, recruta, seleciona, contrata, administra de forma justa, sã e competente “as gentes” que cuidam dos produtos, serviços, clientes e fornecedores. Na realidade, o que ocorre inúmeras vezes é que se inverte a ordem dos quesitos essenciais que devem envolver uma contratação de associados, sendo elas: caráter, apelo, competência e química. É comum ver-se contratar pessoas a partir de um curriculum excelente em termos de resultados, com larga experiência em relação ao cargo disponível, pela sentimento de empatia pura, realizando o filtro para chegar-se ao eleito.

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Todavia, o primeiro foco deveria ser o caráter que, notadamente, se sobrepõe à competência. Não resta dúvida que a competência tem seu peso, mas o fiel de balança deve estar embasado no caráter percebido e outorgado pela certidão de antecedentes, entrevistas com profissionais expertos e reais provas de integridade pessoal, moral e profissional, uma vez que pode se estar contratando alguém que possa corromper as boas práticas instauradas na organização e vivenciadas pelos associados.

A característica que denominamos apelo pode também ser entendida como chamado, ou seja, a pessoa se debruça sobre o desafio, tarefa e a exerce com integridade, dedicação e paixão. No que diz respeito à competência, entendemos que esta característica pode ser ensinada à pessoa adequada com caráter ilibado e que trabalha no que ama. Dessa forma, contratar uma pessoa que reúna essas características tende a trazer para sua equipe alguém com ótimas habilidades que agregarão valor ao serviço e gerarão a fidelidade do cliente.

Com relação à quarta característica que é a química. Neste caso, pense em qual candidato avaliado você preferia ter ao lado por mais tempo ao longo do projeto, do trabalho, da jornada?

Devemos nos lembrar de provérbio constante na Bíblia (18:24) que nos diz que:

“há amigos que nos levam à ruína e amigos mais fiéis que irmãos”.

• O que te parece essas 4 características que citei acima? Concordas com a ordem em que as dispus?
• Como você enfrentaria um momento em que optou por um candidato que te pareceu a melhor escolha, mas que à frente não se mostrou de fato o melhor?

Gostaria de te ouvir!