Não há a menor sombra de dúvida que a filosofia lean se expandiu pelo mundo e permanece em franca aplicação em nosso país. Não há distinção de segmentos interessando em conhecê-la, aplicá-la e descobrir novas formas de inovar com este modo de pensar que veio para ficar desde o início do novo milênio. Ainda que seja algo relativamente novo, hoje já encontramos literatura farta, além da internet que trata, ensina, compartilha experiências à esse respeito, inspirando mais e mais pessoas a adotá-la como ponto de partida para um change management culture onde atuam.

O modelo lean é efetivamente um alterador de paradigmas e que, justamente por conterem esse valor em seu DNA, não pode ser implementado de qualquer maneira, de forma generalista sem que seus propósitos, objetivos e fatores norteadores estejam devidamente delineados e estudados em toda sua extensão para que não incorram em resultados apenas pontuais sem garantir uma sustentação mais perene, por assim dizer, na Linha do Tempo. Quanto mais se debruça em sua aplicação mais e mais vai se entendendo a profundidade do estabelecimento desse novo comportamento e forma de pensar e praticar.

É fato de que uma mudança de cultura requer em primeira instância o envolvimento e comprometimento real da alta administração, caso contrário essa filosofia não passará naquela organização, de um modismo e uma despesa a mais, passageira, com resultados também efêmeros. O ponto chave dessa questão é a organização compreender o que é de fato, valor para o cliente.

O exemplo da Toyota, berço dessa filosofia e ferramenta, nos inspira a olharmos com atenção ao assunto como um todo e cuidá-lo efetivamente no pré, na implementação e no pós contínuo para que os resultados possam surtir em larga escala de fato, gerando receita onde antes se estava acostumado a rotular como meros centros de despesas.

Dessa forma, alguns verbos de nossa gramática, podem nos auxiliar na continuidade e contemporaneidade do Lean.

5 práticas de gestão para 2018

1. PROVER conhecimento contínuo e abrangente por meio de diversas formas de disseminação desse pensar.
2. REALIZAR e fazer acontecer iniciativas inbound e outbound empresas para apoiar, disseminar, trocar experiências.
3. OFERECER oportunidades de acesso à literatura virtual ou não disponível a todos.
4. INCENTIVAR uma nova forma de apoiamento, cada organização respeitando o seu perfil, para que se propicie o salto de inflexão esperado, ou seja do bom para o melhor, o ótimo.
5. OPORTUNIZAR encontros de lideranças dos diversos setores da organização para compartilhar conhecimento e exercitar o aprendizado saudável da chamada “passagem de bastão”, pois o fluxo é contínuo.

Que tal colocarmos isso em nossa agenda de planejamento para o próximo exercício fiscal?