Muitos de vocês devem se recordar de brincadeiras coletivas no colégio na hora do recreio ou em festinhas de aniversários de nosso coleguinhas e amiguinhos. Lembram daquela brincadeira em que se alinha duas filas de cadeiras uma de costas para a outra e tínhamos que ficar andando rápido ou correndo (e muitos de nós saltitando!) ao redor dessas cadeiras enquanto se ouvia uma música animada. Quando a melodia era interrompida todos nós tínhamos que conseguir sentar em uma cadeira, mas…. sempre haveria uma cadeira a menos em relação ao número de crianças que participava. E assim caminhava a brincadeira até que restasse apenas uma criança que era a ganhadora do jogo, pois conseguira sentar-se em todas as rodadas. É a famosa dança das cadeiras.
Dessa ilustração podemos apreender uma lição para nossa vida no mercado de trabalho, ou seja, se não queremos ficar lutando para ficar com a última cadeira, devemos sempre ter a nossa própria que significa sermos criativos, encontrarmos nosso próprio caminho, termos nossa própria voz, perseguimos o que podemos realizar de melhor, de forma entusiasta e apaixonada.
Correr, lutar por uma cadeira é engraçado e divertido quando se é criança, tudo é folguedo, mas não quando já se é adulto. É comum, face ao cenário nacional e mundial que hoje vivenciamos, vermos organizações reduzindo pessoal como medida encontrada para reduzir-se custos que outrora foram prósperas mas agora face ao mencionado panorama econômico das nações se luta de forma ferrenha apenas pela sobrevivência.
Isso posto, nada mais natural que surja a questão: como podemos então carregar nossa própria cadeira se as oportunidades e vagas estão diminuindo? Digo à vocês, por experiência própria ao longo de mais de quatro décadas no mercado, que na verdade a pergunta correta seria:
Qual é a minha cadeira?
Quais são os meus pontos fortes, meus expertises e experiências de trajetória que me colocam em vantagem ou que me permitem construir um novo nicho de carreira?
- Somos únicos profissional e pessoalmente – todos portamos em osso DNA um biótipo, uma personalidade, interesses, talentos, experiências de vida que são únicos. Portanto, cada UM é UM!
- Nada ocorre por acaso no mundo – portanto, é notório que o que transcende contém a essência que nos habilita a realizar o que fazemos.
A isso se denomina descobrir ou rever significado de vida / de carreira!
Que tal tomarmos um café e conversarmos à respeito?
Luiza,
Admiro sua coragem, experiência e generosidade em compartilhar suas ideias e reflexões.
Sempre provocativa na intensidade certa. Parabéns
Abraços
Roseli
Querida Roseli, grata pelo incentivo e contando sempre com tua presença que me é muito inspiradora.