Custos. Palavra que sempre nos assusta à primeira vista mas que pela visão regular, tradicional em termos empresariais, devem ser bem definidos, controlados a fim de que possam ser reduzidos. Visão clássica.
Entretanto, há uma forma distinta desta para se abordar o assunto, que é justamente a de que custos devem ser projetados desde o seu embrião (desenvolvimento) para que se possa ter o efetivo e real controle sobre eles.
Para tanto, o modelo de gestão lean – onde se aloca alguém como responsável pelo ciclo de vida do produto (engenharia de produto) – oferece essa nova visão de desenvolvimento, onde se busca definir o que é valor para o cliente. À partir de então se constrói a especificação, os fluxos de fabricação, define-se a cadeia de fornecedores, o pós-venda, manutenção, etc., evidenciando-se, assim, os custos fundamentais desde a necessidade de investimentos até a sua configuração final para disponibilização ao mercado.
Roteiro sugerido para planejamento de custos
- Projeto de valor e de custo – o que se espera entregar, quanto o cliente está disposto a pagar.
- Custos sempre tendem a aumentar – o contraponto é justamente a melhoria contínua versus indicadores contábeis, para compensar a depreciação predial, obsolescência do maquinário, a carga tributária envolvida.
- Eliminação de desperdícios – identificar o que não agregar valor (value stream map), ao invés de cortar pessoal, espremer margens e alterar condições de pagamentos aos fornecedores. Trata-se de tarefa interna que não pode ser alocada para os parceiros externos.
- Custos devem ser definidos no projeto do produto – definição de padronização, busca por estabilidade.
E você? Planeja os custos da sua empresa? Deixe seu comentário e vamos aprender juntos.
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