Meu TCC sobre Marcelino Champagnat

2/09/2019 | Liderança | , ,

Gostaria de compartilhar com meus leitores meu TCC, no qual faço uma análise antropológica deste ser humano inconformado e com visão à frente de seu tempo e atuação exemplar e empreendedora. Segue logo abaixo texto da introdução e o link para download do TCC completo em PDF

MARCELINO CHAMPAGNAT, FUNDADOR DA ORDEM DOS PEQUENOS IRMÃOS DE MARIA: ANÁLISE ANTROPOLÓGICA DESSE CRISTÃO COM ESPÍRITO EMPREENDEDOR E À FRENTE DE SEU TEMPO

Marcelino Champagnat

INTRODUÇÃO

Não se pode construir um país senão pela Educação e Religião

A Antropologia Cultural ou pragmática, como era conhecida nos anos 60, se dedica ao estudo do homem enquanto ser social; esta convive com as forças naturais (tecnologia, ergologia) e as forças sobrenaturais (espiritualidade, religiões).

As relações funcionais entre religião e organização social são extremamente comuns que quase dispensam exemplos, como afirma Willems em seu livro – Antropologia Social (1962).

Ciência Política, Economia, Sociologia, Psicologia Social, todas essas ciências a que denominamos sociais assistem a Antropologia Cultural no que concerne em estudar o elemento humano dentro de seu contexto histórico, deixando de lado o empirismo para encarar e analisar de forma profunda e cientifica o Homem como criatura humana, inserida em determinado contexto sócio cultural e no nosso caso como cristã e aqui vindo a analisar um cristão que se colocou a serviço de Deus como amor pelo educar e cuidar não poderia deixar de referenciar-se também ao capítulo 1º de Genesis que nos atesta a criatura feita à imagem e semelhança de Deus.

Essa interação, investigação, através da Sociologia da Educação que se vincula às demais formas do processo educacional (método investigativo, relações humanas, influencia da escola sobre o homem, papel da escola na comunidade) traz aquela que segundo Ralph Linton é uma das mais importantes conquistas dos tempos modernos: conhecimento da cultura.

A escola como Grupo Social apresenta formas de agrupamento (por idade, sexo, grupos de ensino, status), de mecanismos de sustentação desses agrupamentos (liderança exercida pelo educador e pelo educando, normas que regem o comportamento do educador e do educando, sanções administrativas, pedagógicas e grupais, símbolos).

À época de M. Champagnat, período da Revolução Francesa, temos atestado que este movimento representou o ápice da luta pela dominação entre os gêneros de vida rural e urbano na Europa, ou seja, o gênero de vida feudal e burguês.

O poder se concentrava nas mãos dos citadinos e endinheirados os quais, atribuíam a si a capacidade de exercer poder e influência no regime vigente não muito diverso do que escondem os colarinhos brancos do mundo contemporâneo.

Somente através de uma expansão educacional é que se pode permitir visualizar uma tendência de alargamento de fronteiras, de discernimento e crescimento tanto no âmbito cultural como no espiritual a ponto de poder exercer influencia através do modelo de vida próprio para outrem.

A educação permite tornar concreta a noção de valor cultural que compreende coeficiente humanístico, valores, conteúdos, significados, o entendimento da dualidade entre isolamento e liberdade, a interação e esquema relacional que vêm transformando o mundo e que pode ser percebida pelos diferenciados momentos que a história ocidental tem vivido, passando mesmo por Piaget, Montessori até nossos sistemas educacionais contemporâneos.

A época de M. Champagnat já herdara os pensamentos de J. J. Rousseau em seu estudo sobre a Origem e Desigualdade entre os Homens que não difere muito do que enfrentamos atualmente, em pleno século XXI, onde regiões do nosso Brasil parecem ainda permanecer sob o regime de Capitanias Hereditárias sob o poder de oligarquias que tendem a manter as massas alijadas dos processos decisórios do pais (o antigo 3º Estado).

Faça download do TCC completo AQUI.


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