Ao longo do nosso calendário temos datas nacionais, mundiais que diferentes culturas, etnias, civilizações comemoram. Sejam datas cívicas, culturais, religiosas. Todas elas se revestem de um significado, caso contrário não haveria razão para que existissem. Trata-se de momento ímpar que em um dado momento da história de cada país marcou de forma relevante aquele povo e o curso de sua história. No mundo cristão, a que mais se destaca é o Natal, indiscutivelmente. O tempo de preparação que antecede essa celebração preconiza cores, formas, aromas próprios que nos faz perceber no ar e na natureza que o tempo do Menino Jesus está chegando. O planejamento desse momento de encontro de amigos e familiares cria um clima alegre e festivo que nos faz realizar as tarefas de preparação com um ânimo contagiante. Em intensidade menor, mas vívido sem dúvida, pode ser o momento de recordação de situações de perda e tristeza para outros. Entretanto, é sempre um momento emblemático.

Sob o ponto de vista corporativo, este período nos leva a outro particular que são as festas das organizações e confraternização com as equipes e colegas. É o tempo de fechamento de balanço, avaliação de performance de seus associados, da performance do negócio em si, de passar a régua e verificar o resultado do bottom line do resultado, de rever acordos e contratos comerciais, rever as metas e analisar o plano de ação com vistas a um melhor desempenho a ser projetado para o ano seguinte. Ao mesmo tempo é a oportunidade de uma parada nas atividades profissionais para um recesso e descanso junto aos nossos. Tempo de analisar, repensar e projetar. Um oásis ante o frenesi dos 360 dias que antecederam esse período.

Entre o tempo com a família e o tempo na empresa há o vácuo para se voltar para dentro de nós mesmos e ressignificarmos o que de fato é essa data para nós. Sem dúvida não pode estar embasado em algo tão rasteiro, como período de querer o que não precisamos, gastarmos o que não podemos ou não deveríamos, bajular quem pouco representa para nós. Isso seria uma hipocrisia e um contrassenso.

O início do Natal remonta à história antiga de mais de 2.000 anos com as figuras de José, Maria e o nascimento de Jesus em uma manjedoura na cidade de Belém, tal como aprendemos nas aulas de catecismo, modelo que replicamos com a montagem do presépio. A partir daí, e aprofundando o que essa história representa, evidenciamos que o dado mais importante é a questão da humildade, onde Cristo assumiu a natureza humana de forma humilde, obediente e servidora.

Te pergunto agora: sob a tua ótica, qual o significado que essa data tem para você? Que impacto ela causa no teu EU? E na organização em que você atua/lidera? Você acredita que atualmente estejamos engajados e alinhados com a essência dessa data tal como expressa na Bíblia? Que aprendizado você acha que se pode tomar a partir dessas colocações e que podem ser levadas para teu cotidiano em casa e no trabalho?

Pense a respeito e gostaria de saber a tua visão.