Quando iniciamos nossas carreiras, ansiamos muito por competir com os demais, competir conosco mesmos, registrar nossas marcas, estar na frente e à frente de tudo e de todos, construir nosso nome. Quando mais maduros, já desejamos realizações que valham a pena e que sejam de grande duração, ou seja, ansiamos por deixar um legado, ansiamos por realizações que sejam significativas na carreira e de modo geral em nossas vidas, bem como na vida daqueles que estimamos no âmbito pessoal como na daqueles que se encontram sob nossa responsabilidade.

Essas realizações diferem de pessoa para pessoa. Depende da dimensão do teu desejo/sonho de realização, bem como da atividade que exercemos (ex.: Descobrir a cura para uma doença, escrever um livro que se torne um best seller, uma obra de arte que fique para a posteridade, etc).

Independente do que seja essa nossa obra, realizada com nossas próprias mãos/intelecto na verdade significa que todos temos o anseio de atingir/obter um determinado patamar de “imortalidade”. Ansiamos de forma profunda realizar algo de valor que sobreviva a nós mesmos e que possa tornar o mundo um pouco melhor do que o encontramos. A forma como realizamos nosso trabalho nada mais é do que o puro reflexo do nosso caráter e da nossa disposição de fazer a diferença e de SERVIR.

Sendo assim, e tendo essa premissa como nosso referencial de vida, o trabalho realizado por nossas próprias mãos nada mais é do que a forma e valores com que dirigimos nossa vida tanto no âmbito pessoal como no profissional. Em tempos de Governança Corporativa e Compliance, nada melhor do que valores básicos a nos pautar, aqueles valores que nos foram ministrados em casa desde a tenra idade, tais como: ética, honestidade, caráter.