A competição nas empresas

22/06/2017 | Gestão de Gente, Gestão de Negócios | ,

Quando se faz alusão ao termo competição, nosso pensamento imediatamente se dirige ao segmento de esportes. Isso porque temos conhecimento de tantas histórias nesse meio à cerca das exigências extremas para se vencer uma competição a qualquer preço ou ainda aquele competidor com caráter duvidoso que tenta eliminar seu adversário para garantir a sua vitória. Todavia, existe o lado salutar da competição pela busca do esmero, da melhor performance, etc. A competição não é nem boa e nem má. Depende de nós a conotação que imprimimos a ela seja nos esportes, seja nas organizações.

Competição entre colaboradores

Senão vejamos: em uma empresa, através de uma competição salutar e verdadeira pode-se chegar a soluções para um produto, fórmula certeira para um medicamento que visa curar determinada enfermidade, etc. Tudo sempre embasado nas questões éticas e de livre competitividade.

Pode ser que em dado momento aconteça a tentação de se seguir caminhos não ortodoxos para atingir em menor espaço de tempo os resultados esperados. Entretanto, a longo prazo nada como se ter uma consciência sã e uma reputação ilibada que nos confere uma serenidades sem precedentes.

Da mesma forma, a premissa vale para nós também em não aceitar produtos e serviços fornecidos por supridores que não fazem da ética e justiça a sua linha mestra.

Portanto, vale ter em mente:

  • Competição com propósito – se esmera no processo sem corromper-se;
  • Competição segundo as regras estabelecidas previamente – há um código a ser seguido;
  • Competição sob a ótica de uma motivação reta e positiva.

E você, o que pensa sobre o assunto. Deixe seu comentário e vamos aprender mutuamente?


Este post tem 4 comentários.

4 respostas para “A competição nas empresas”

  1. UBIRAJARA DA SILVA VALENÇA disse:

    Embora, no texto recebido, encontre-se a expressão “a competição não é nem boa e nem má”, por experiência pessoal, vivida nos tempos que passei em Fábricas de produção de material bélico, considero que a competição é sempre boa. Por que ? Porque é da competição saudável que se pode tirar frutos. Os frutos são a melhoria do produto, quanto: a sua qualidade; o seu valor comercial; o reconhecimento interno e externo; a projeção do fabricante; o interesse no seu aperfeiçoamento; o aparecimento de competidores, incentivando o crescimento industrial do país e, finalmente, a possibilidade de exportação. Portanto, a competição é sempre positiva, devendo ser abominada a competição predatória.
    Além do mais,hoje em dia, para que se possa competir, as Normas ISO (Organização Internacional de Normalização) regulam a Gestão da Qualidade do produto, incentivando e aperfeiçoando a competitividade.
    Outro ponto que se pode levar em consideração, na competição, é o da transferência de tecnologia. Embora, reconhecendo a dificuldade em se tratar dessa questão, ela não pode ser esquecida. É uma opção cara, mas que deve ser analisada como algo que irá ajudar o adquirente na melhoria da qualidade e, talvez até, nas características de seu produto. Lembro o caso da compra, pelo Brasil, dos aviões GRIPEN, da Suécia, onde a transferência de tecnologia foi ítem considerado de relevância principal na assinatura do Contrato. Ao que parece, deu certo, pois os Suecos já instalaram uma Fábrica, no país, para dar continuidade ao Projeto

    • Luiza Giraud disse:

      Caro General Valença, que rica tua contribuição e considerações. Tua experiência no Instituto Militar possui um amplo espectro em todos os aspectos e de fato o relato que você apresenta sobre a fábrica de material bélico não é nada singular, haja vista, as características e fluxo de um processo enxuto e embasado tanto em Boas Práticas como em Governança Corporativa. Acolho teus comentários em 101%. Quanto ao emprego da expressão de que ela não é boa e nem má, se deve ao fator humano em que ele pode fazer uso dela para o bem ou para o mal. Na essência, não resta menor dúvida de que a competição seja saudável, uma vez que a velocidade e o dinamismo que os processos imprimem atualmente requerem movimento constante através de uma aprendizagem contínua (com os seus ou em processos experenciais externos, de intercambio, de brainstorming), de revisão, aprimoramento, descobertas, inovação.
      Adorei tua contextualização e esteja certo de que teus comentários são enriquecedores e sempre muito bem vindos!

      • Ubirajara da Silva Valença disse:

        Obrigado pela sua apreciação criteriosa. Como você disse, em minha apreciação, expus o que vivenciei em mais de 40 anos dedicados à pesquisa, desenvolvimento e fabricação de material bélico destinado ao Exército Brasileiro. Espero que minha apreciação possa ter alguma utilidade na ,”competição entre as empresas” tema que foi solicitado comentar e expor opinião é experiência.

        • Luiza Giraud disse:

          General Valença, boa noite! Aprecio demais a tua análise crítica e reputo como muito valiosa. Através da tua ótica, assimilo outras forma de enxergar a minha vivência profissional também e traçar uma linha de outro olhar que não o meu assim poder estar sempre me esforçando para estar sempre dentro do break even point. Seja sempre bem vindo

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