Fidelidade no trabalho e em casa

29/05/2017 | Carreira, Liderança | ,

Infelizmente, parece que os dias de fidelidade incondicional estão em declínio ou em desuso, seja nas organizações ou em um relacionamento conjugal. Atualmente, parece que as pessoas muitas vezes trocam de emprego na versão “6 por meia dúzia”, ou porque estão buscando um pacote corporativo melhor ou simplesmente um salário maior. A mesma premissa se aplica aos casamentos, pois relacionamentos duradouros e estáveis requerem dedicação e atenção mútua.

fidelidade-conjugal

Se olharmos para a geração de nossos pais, veremos que o modelo vigente era, no geral, de fidelidade no trabalho até o momento da aposentadoria e em casa uma convivência completando bodas de prata, de ouro, etc, valendo a questão do compromisso firmado e juntos sobrepujando-se aos períodos de dificuldades.

O cenário que vemos com frequência nos dias de hoje são de altas estatísticas de divórcios, de diversos casamentos sem firmar-se com ninguém, autos índices de abandono ou troca de emprego pela simples falta de comprometimento com o outro na vida conjugal e de lealdade no mundo dos negócios. Esse clima tem como pano de fundo a cultura da falta de caráter. Deseja-se livrar dos problemas de uma única vez sem ao menos tentar vencer as dificuldades.

Compromisso é quesito essencial para a formação de um líder firme, eficaz e leal. Para haver compromisso e lealdade se requer perseverança e integridade. Em nosso cotidiano temos habitualmente temas agradáveis e não agradáveis para tratar. Faz parte!

Essa questão nos leva à necessidade de que as pessoas e organizações busquem por pessoas dedicadas e não apenas ganhadoras de salário.

Que qualidade você imprime em suas relações domésticas e empresariais? Deixe nos comentários!


Este post tem 4 comentários.

4 respostas para “Fidelidade no trabalho e em casa”

  1. Meidy Pizzatto disse:

    Olá Luiza. excelente consideração. Realmente as relações hoje são mais descartáveis. Uma das premissas, é que não se investe mais nos relacionamentos como no passado. Não se abre mão do que vc acredita, em prol do outro, mesmo falando em organizações. Acredito que possa ser não somente por falta de lealdade, mas um pouco de #egoismo#. As pessoas não se permitem aguardar os resultados principalmente quando não são tão imediatos. É a geração do imediatismo, o que está afetando, em muito, as relações também. Um relacionamento deveria sempre ser construído, não herdado ou adquirido sem nenhum esforço ou mérito. isto exige tempo, análise, discussão, ajustes.

  2. Luiza Giraud disse:

    Meidy, fico satisfeita em saber que você partilha dessas considerações. O homocentrismo infelizmente, tem sido uma tônica nas gerações mais recentes. O querer para mim a qq. preço é um esvaziamento do SE DAR.
    Hoje só se quer receber. Será necessário que os valores incutidos nos jovens, valores estes que se aprendem em casa apoiem a questão da satisfação em que se tem ao se oferecer independente do se receber. Em ultima instância é a Roda do Bem. No devido tempo as coisas vem. De forma muito simplista temos o velho ditado: Colhe-se o que se planta. Ou então: não existe castigo ou recompensa. O que existe são consequências.

  3. Dalmo Meireles disse:

    O ser humano, tem a tendência a acreditar naquilo que ele quer que seja verdade, por mais mentira que lhe pareça e não acreditar naquilo que ela quer seja mentira por mais verdade que lhe pareça !!!!!
    Isso é muito comum!

    • Luiza Giraud disse:

      Dalmo, Prof. Lourival da PUCPR comentou também sobre essa questão que assombra as pessoas independentemente de idade, posição, função. Medo como comentei a ele é inibidor de potencialidades. Precisamos nos empoderar da coragem das decisões e atitudes que pautam nossas vidas.

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