Ser um líder humilde traz resultados?

27/10/2017 | Liderança | , ,

Já tiveram a oportunidade de pensar sobre a seguinte questão?

Qual a relação, se é que há, entre os egos dos líderes de organizações com o sucesso e rentabilidade dos negócios que gerem?

De acordo com matéria produzida por estudos realizados pela Macquarie Graduate Management School (Austrália), a partir de uma pesquisa desenvolvida por essa instituição, chegou-se a uma conclusão interessante sobre o nível de narcisismo dos CEOs em geral e a performance de suas ações nas respectivas empresas.

A partir desse estudo, o resultado foi, no mínimo, muito interessante, no seguinte:

A linguagem por eles utilizada em seus reportes anuais de resultados aos acionistas (o momento de analisar o todo além do bottom line) nos textos apresentados eram regularmente referenciados na primeira pessoa do singular *EU* ao invés do real *NÓS*, já que se pressupõe o trabalho das diferentes equipes que compõem as organizações.

Esse estudo foi também realizado nos EUA e a constatação/resultado foi o mesmo no sentido de que as organizações em que a Alta Administração assim se denominava, o preço das ações dessas empresas era 2 vezes menor de que dos demais players, ou seja, aquelas em que seus líderes faziam uso sincero da humildade, superaram seus companheiros nas Bolsas de Valores.

Atualmente vemos com regularidade (amém!), que cada vez mais altos executivos se apresentam nas diferentes fontes midiáticas para promover seus negócios, juntamente com seus produtos, serviços e times. Estes líderes tendem a se tornar celebridades por direito próprio. Não precisam forçar a questão.

O livro ‘Good to Great’ de Jim Collins analisou os melhores líderes e traçou uma linha comum entre eles no sentido de que:

“… nunca desejaram converter-se em os maiores heróis da vida, nunca aspiraram lugar em um pedestal, ou tornaram-se pessoas inalcançáveis. Tratavam-se de pessoas comuns que geraram resultados extraordinários.”

Observem que:

  • A humildade precede a honra e evita o fracasso – o orgulho é o antônimo da humildade. Esta última, nos permite uma auto avaliação honesta e dá espaço ao aconselhamento e à contribuição dos demais.
  • A humildade é gratificante – ela é agregadora enquanto simples, e permite que os resultados com o expertise de cada um possa ser exitoso, trazendo por conseguinte, a recompensa por consequência deste tipo de comportamento.
  • A humildade leva ao reconhecimento – colocar-se por conta, como top é contraproducente e antieconômico.
    Tenham em mente de que humildade é muito diferente de ser servil. Atenção!

Pense nisso!


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