Mulher no mercado de trabalho atualmente não se trata de nenhuma exceção mas sim de um impulso a economia atual seja ela local, nacional ou global.

Um longo caminho foi percorrido para que as gerações “y” e “z” pudessem contar com o atual cenário, pleno de oportunidades e ainda pleno de desafios também.

Muito se tem escrito sobre as mulheres no mercado de trabalho e felizmente a fase de extremos em que a mulher, para se posicionar frente à equipes ou pares, optava pela masculinização do seu modo de se vestir, atuar e pensar já ficou no passado. Não é isso que o mercado precisa, não é isso que as pessoas e os homens em geral desejam.

A mulher deve adentrar ao mercado com seus valores e tipicidades, ou seja, continuar sendo mulher sem cair para o outro extremo, a chamada síndrome da “gatinha manhosa”.

Temos que nos destacar pelo valor que podemos agregar ao mercado aplicando as características que nos são peculiares. Mulher é, antes de tudo, uma autodidata em termos de liderança. Essa é uma das razões pelas quais ela tende a ser muito severa com homens ou mulheres que não atuam de forma adequada e suficiente. Ela sabe muito bem quanto vale o esforço para assumir responsabilidades. Ela possui um alto poder de percepção para detectar a linha tênue que existe entre envolver-se e comprometer-se.

Enquanto os homens em geral buscam pelo êxito social, as mulheres se lançam a autorrealização. É preciso atentar para sutis diferenças de percepção. Muitos acham que JOGAMOS em todas as posições por confundirem nossa capacidade de desempenhar diversos papeis. Entretanto, na verdade nós ESTAMOS em todas as posições, de maneira concomitante. Essa é uma grande diferença que agrega um valor determinante para o sucesso em nossas trajetórias profissionais.

As mulheres tendem a ser altamente concentradas no trabalho e ao mesmo tempo se permitem momentos de relaxamento que podem ser vistos pelos homens, como fúteis, infantis. (ex. frente a uma decisão de grande importância e de grande vulto para empresa, nos permitimos um momento para ir ao shopping comprar um par de sapatos). A psique feminina funciona dessa maneira.

No ambiente de trabalho representamos, com frequência, de forma alternada diferentes papeis, o que atualmente demonstra ser uma característica necessária e bem recebida, a que se denomina flexibilidade.

Como as mulheres buscam a autorrealização, o trabalho torna-se um prazer e por conseguinte, a responsabilidade que daí advém se reforça pelo comprometimento, um passo além do envolvimento. O executivo de hoje (independente de gênero) deve ser alguém capaz de mobilizar todos os aspectos de sua personalidade exercitando sua capacidade de adaptação e a prática da sensibilidade, perpassando pelas características objetivas e próprias do exercício de uma atividade. É isso que nos permite atuar de forma mais leve em relação aos outros e às diferentes situações com que nos defrontamos no dia a dia.

A somatória dos perfis dos gêneros é o que cria a equidade das relações e a qualidade dos resultados.

Pense à respeito!