Com a sabedoria que construímos ao longo de nossa trajetória, experiências vividas ou assistidas, somos levados a utilizar metáforas, analogias para que possamos nos fazer melhor compreendidos. Assim, temos que a vida pode ser comparada a um jogo de atuação em equipe como o futebol ou basquete, por exemplo. Sempre se há de chegar aos “finalmentes”. Nesse período do tempo, certamente se estará cansado, frustrado, colocando em jogo a confiança mas não se pode relutar ou desanimar, porque o jogo ainda está acontecendo e o tempo ainda está sendo contado no relógio. Certamente, serão estes os momentos mais aflitivos, decisivos e de suma importância para qualquer uma dessas modalidades de jogo/competição, pois aí será cravado o GANHA ou PERDE, não é mesmo?
Transportando essa questão para a nossa realidade de vida, o intrigante é que no decorrer dos momentos que vivemos não podemos visualizar o dito relógio. Isso porque não nos é dado conhecimento de quanto tempo temos à nossa frente. Ao lado disso, também nos é difícil distinguir qual é nosso score. Nem sempre temos ciência se estamos ganhando ou perdendo. Temos ciência apenas que este jogo não se encontra concluído. Contamos com aqueles que nos querem bem, que nos instigam positivamente, nos encorajam para que possamos concluir essa partida com força e determinação.
Através da mídia e das enciclopédias (tão utilizadas nas décadas de 50, 60, 70, pois não havia ainda os computadores e as redes sociais), tomamos conhecimento de tantas pessoas que se destacaram em seus meios por feitos que construíram na derradeira etapa de suas vidas e que sequer estavam preocupadas se viriam a tornarem-se pessoas renomadas ou não.
O elemento fundamental deste escrito nos remete ao início das minhas palavras, pois com a experiência ampliada em nossa bagagem, descobrimos se tratar de um momento muito propício para se escrever, ensinar, transmitir o que aprendemos, o chamado Legado de Vida.
Quando somos mais jovens não conseguimos apreender a dimensão exata do tempo, pois como nos dizem frequentemente, temos a vida toda pela frente. Entretanto, quando paramos para pensar, ou quando atingimos essa etapa avançada da vida é que paramos para refletir do que foi esse tempo. Que caminhada realizamos? Que pegadas deixamos para os que conviveram? Se espelham em nós?! Damos conta, então, da importância e da responsabilidade de tudo o que fizemos ou NÃO, de tudo o que dissemos ou NÃO.
Pensando à respeito, seria interessante considerarmos:
- em que estágio da vida nos encontramos?
- temos nos preparado para esse estágio avançado da vida?
- Se sim, em que proporção?
- Se não, que medidas devemos tomar para corrigir esse percurso?
- Como enxergamos esse momento?
Visto que:
- tempus fugit – o tempo é fugaz
- devemos e temos que aproveitar as oportunidades sem desânimo mas com ânimo, pois também se constitui uma fase rica e linda da vida
- somos observados o tempo todo por todos ao nosso redor, independentemente se temos consciência ou não. Como está sendo nosso legado? Lideramos pelo exemplo, há que se ter sempre em mente.
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